Um estudo da Universidade de Helsinki (Finlândia), publicado em dezembro na revista científica Science, reforça a tese de que a utilização do medicamento fluoxetina (conhecido sob o rótulo de Prozac) sozinho não produz uma taxa de melhora tão significativa quanto a sua combinação com tratamento psicoterápico.
No experimento, pesquisadores condicionaram ratos a temer um ruído ao pareá-lo com um choque. Metade dos sujeitos experimentais tinha tomado fluoxetina durante três semanas antes. Após o condicionamento, alguns dos ratos dos dois grupos passaram pelo processo de extinção.
Ao final do experimento, os ratos foram submetidos novamente ao ruído. Aqueles que haviam sido tratados com fluoxetina e passado pelo processo de extinção tiveram respostas diferentes no cérebro, e foram menos propensos a “congelar” frente ao estímulo. Aqueles que receberam apenas um ou nenhum dos tratamentos obtiverem taxas maiores de imobilidade, confirmando, junto a outros estudos realizados com pessoas, a benéfica associação entre a fluoxetina e a psicoterapia.
Fonte: Livescience
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